Prefeitura diz que aguarda liberação de recursos federais para retomar obras‏

Sem repasse, obras foram paralisadas
Secom/Gabriel de Oliveira

Desde o final de dezembro que a Prefeitura de Itabuna tem intensificado os contatos com autoridades em Brasília para obter a liberação de recursos financeiros para a retomada de obras federais, a maioria com execução em ritmo lento e outras paralisadas, apesar de as medições terem sido encaminhadas. Esta é a situação das obras de urbanização de alguns bairros da zona oeste da cidade, onde se localiza o bairro Maria Matos (Rua de Palha), cujos moradores fizeram protesto na manhã de hoje que paralisou a rodovia BR-415.

No dia 17 de fevereiro, representantes da Prefeitura estiveram no Ministério das Cidades, em audiência como o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, para negociar a liberação de verbas para obras nos bairros da zona oeste. As obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram interrompidas no início deste ano após atraso nos repasses pela União.  

Além do ministro Kassab também houve encontros com técnicos do Ministério das Cidades, após um pedido do prefeito Claudevane Leite, que está preocupado com o andamento das obras que vão beneficiar moradores dos bairros Jorge Amado, Maria Matos (Rua de Palha), Lomanto, Santa Catarina, Sinval Palmeira, Campo Formoso, Nova Itabuna, além da Rua da Bananeira. Na Rua de Palha já foram concluídas as obras de implantação das redes de esgotamento sanitário e drenagem e falta apenas a pavimentação asfáltica, que deve ser retomada ainda neste mês tão logo os recursos sejam liberados.

No bairro Sinval Palmeira as obras já foram concluídas e os trabalhos estão avançados no Nova Itabuna, Jorge Amado e Campo Formoso. No Nova Itabuna, por exemplo, foram concluídos cerca de 80% dos serviços de rede esgotamento sanitário, mais de 40% da rede de drenagem pluvial, além de ligações domiciliares e construção de galerias. Para a segunda etapa das obras estão previstos terraplanagem, meio-fio, construção de calçadas e pavimentação asfáltica das ruas.

Quanto à questão do abastecimento d’água também motivo do protesto, a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil e a Emasa informam que diariamente dois carros pipa fornecem água doce tratada adquirida da Estação de Tratamento de Água da Embasa em Ubaitaba. O fornecimento de água dos mananciais do Rio Cachoeira e Almada estão prejudicados pela severa estiagem que passa o sul da Bahia. No caso da captação alternativa em Castelo Novo há elevado níveis de cloretos, daí porque a recomendação de que a água não seja ingerida por se apresentar salobra.